A cobrança via Pix, o mais novo recurso que a Omie oferece por meio da conta digital Omie.Cash, é um substituto potencial do boleto bancário e será um serviço bem acessível para os clientes. Essa é uma forma de acelerar o uso da solução e ser “disruptivo” no mercado, explica Gabriel Siqueira, diretor de Tech Ventures da Omie.
“Ainda existem oportunidades de usar melhor a infraestrutura (financeira) que está sendo desenvolvida e o PIX é um exemplo disso. O Banco Central tem fomentado esse uso e, como somos um entrante nesse mercado, podemos ser um pouco mais disruptivos em trazer a solução com o maior custo-benefício para o cliente”, explica o executivo.
Cobrança via Pix
Desde o início de dezembro, os clientes da Omie podem emitir boletos para pagamento via Pix por meio de QR Code dinâmico – códigos que calculam as condições de desconto e multa de acordo com a data do pagamento.
Para Siqueira, a cobrança Pix é uma forma mais moderna e barata do que o boleto. “Você consegue emitir um QR Code com data de vencimento e multa, de forma parecida com um boleto. É uma tendência que, aos poucos, vai-se adotando”, explica. Além de calcular juros e multa, é possível cadastrar descontos condicionais. “Se o cliente pagar 15 dias antes do vencimento, tem 5% de desconto, por exemplo. É uma maneira que o empreendedor tem para receber antecipadamente.”
Além da cobrança via Pix, o usuário da Omie.Cash pode enviar, junto com o QR Code Pix do serviço, a nota fiscal ou o recibo para o cliente. O registro da operação de cobrança, junto com a baixa da conta a receber após o pagamento e a conciliação bancária são feitos de forma automática e instantânea no ERP, de acordo com a Omie.
Solução moderna e eficiente
Uma opção para gerar boleto e QR Code simultaneamente está em desenvolvimento e deve ficar pronta no primeiro trimestre do ano que vem, adianta Siqueira. É uma opção que o usuário da Omie pode oferecer ao seu cliente, mas haverá cobrança de tarifa para quem optar pelo boleto. Siqueira disse que o objetivo é incentivar o uso de um meio de pagamento mais moderno, como o QR. “Nesse caso, se ele emitir apenas o QR, não haverá cobrança”, detalha.
A cobrança via Pix é uma solução eficiente para a cadeia B2B, continua Siqueira. “Serve para o contador cobrar seus clientes e o distribuidor cobrar varejistas”, exemplifica.
Embora o recebimento de valores seja isento de tarifa, os pagamentos realizados via QR Code Pix e transferências para outras contas com chave Pix ou dados bancários terão um custo de R$ 0,50 por transação.
“Ao contrário dos bancos que oferecem esse serviço, não estamos cobrando nada (pelo recebimento de valores). Esse é um diferencial importante, porque, basicamente, buscamos trazer o melhor da tecnologia para o nosso cliente com a melhor relação custo-benefício.”
Outras funcionalidades
Para o próximo ano, Siqueira revela que novas funcionalidades Pix estão em desenvolvimento, como o agendamento de pagamentos e transferências. “A ideia é possibilitar que todo dia 10, por exemplo, haja programação de pagamentos e transferências de contas via Pix”, disse.
Outra novidade a caminho é o pagamento de funcionários. “Estudamos facilitar essa ação via Pix, que é, basicamente, programar transferência de salários.”
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