O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) sediou, nesta terça-feira (25), a 114ª reunião plenária do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas (Conselhão). Na ocasião, coordenadores das Comissões puderam expor seus planejamentos para o exercício de 2025. Um dos destaques foi a apresentação de projetos para criação de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do Fórum dos Conselhos Federais das Profissões e uso da Inteligência Artificial (IA) no ambiente profissional.
A coordenadora indicada pelo Conselho Federal de Nutrição, Manuela Dolinsky, considerou a necessidade de haver um estudo detalhado sobre os impactos legais, administrativos e orçamentários na criação do CNPJ. “Fizemos um projeto com cronograma de estudos que será apresentado a essa plenária. Em seis meses, podemos decidir se vamos optar pelo CNPJ ou não”, explicou.
A segunda pauta a ser trabalhada pela comissão de assessoramento técnico é o uso da IA na atuação dos profissionais regulamentados e seus respectivos conselhos. “Entendemos que a IA não vai substituir o profissional das áreas, mas o profissional deverá saber utilizar essa ferramenta em prol do seu trabalho. Precisamos discutir questões éticas, convidar um especialista no tema, formar um grupo de trabalho e desenvolver um guia de boas práticas”, finalizou Manuela.
Despedida
Durante a realização do debate, a coordenadora-adjunta do Conselhão, Andréa Cintra Lopes, anunciou sua despedida do grupo de trabalho. A vice-presidente de Política Institucional do CFC, Maria Dorgivânia Arraes, agradeceu o comando da reunião e falou sobre assuntos técnicos. “Andreia presidiu esta reunião e fez um ótimo trabalho ao longo do tempo. Agradecemos por todo seu esforço e dedicação.”
Sobre o que foi apresentado na 114ª reunião do Conselhão, Dorgivânia pontuou o projeto do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). “O profissional autônomo terá a possibilidade de se tornar microempreendedor”, resumiu. Outro ponto foi um movimento de mulheres promovido pelo CAU. “Esse movimento trata de uma ação para que haja mais mulheres em cargos de liderança até 2030”, finalizou a vice-presidente.
por CFC
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