O assessor técnico do Escritório Corporativo de Governança e Gestão Estratégica (EGOV), Adriano de Castro, detalhou os cuidados que devem ser adotados ao utilizar ferramentas de inteligência artificial para proteger dados pessoais e corporativos. Entre eles, evitar que sejam inseridas informações sensíveis e confidenciais, limitar o compartihamento de imagens que possam ser utilizadas para autenticar dispositivos, e sempre ler os termos de uso e políticas de privacidade. das ferramentas de IA.

O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TEM CRESCIDO RAPIDAMENTE, TORNANDO-SE PARTE DO DIA A DIA DA POPULAÇÃO E DAS EMPRESAS. MAS VOCÊ SABE COMO PROTEGER OS DADOS INSERIDOS NESSAS FERRAMENTAS? SAIBA MAIS NA REPORTAGEM DE MARCELLA CUNHA Com o aumento do uso da Inteligência artificial, surgem preocupações com a segurança e a privacidade de dados. O assessor técnico do Escritório Corporativo de Governança e Gestão Estratégica (EGOV), Adriano de Castro, explica quais os cuidados devemos ter ao compartilharmos informações pessoais com ferramentas de IA. Automaticamente, a gente querendo ou não, já começa a compartilhar nossos dados e a gente tem que manter a nossa precaução o tempo todo, né? Como por exemplo, ao utilizar as redes sociais, automaticamente os posts, as interações que a gente realiza, as redes já estão conectando, estão captando nossos dados e utilizando aquilo para apresentar nossos conteúdos para a gente. Outra coisa, o compartilhamento da nossa imagem, dos nossos vídeos, isso eles podem hoje em dia já replicar e utilizar isso pra até acessar, né, algumas determinadas contas que requerem esse tipo de autenticação. Então, o cuidado, assim como a gente tem no nosso dia a dia andando na rua com uma carteira, janela do vidro e do carro aberto, a gente também tem que ter com nossos dados pessoais ao transitar na internet e interagir com essas plataformas.  Adriano de Castro também orienta que o usuário não insira informações sensíveis ou confidenciais em ferramentas de IA, especialmente aquelas baseadas em nuvem. E recomentou que as pessoas adotem o hábito de ler os termos de uso e políticas de privacidade para entender como os dados serão armazenados e processados.  Letrinhas como a gente utiliza, por exemplo, um remédio, quando a gente vai tomar e a gente lê esse remédio, quando a gente lê a bula lá e existem determinadas condições que podem ou não acontecer, na interação com qualquer ferramenta online, ainda mais gratuita, a gente sempre tem que dar uma lida e ver se a gente realmente concorda ou não, porque a utilização daquela ferramenta ainda mais depois do resultado, né? Que a de vir dela, a responsabilidade é inteiramente nossa.  Nas empresas, os cuidados com o uso da inteligência artificial envolvem a segurança de informações sensíveis que podem ser compartilhadas, inclusive, com os concorrentes. Para evitar vazamentos, é importante fazer controles internos para que dados críticos não sejam expostos inadvertidamente em sistemas de IA. Isso porque muitas vezes a ferramenta pode ser acessada de dispositivos pessoais dos funcionários, furando os bloqueios estabelecidos pela empresa. Também existem modelos de IA que funcionam localmente, sem necessidade de enviar dados para servidores externos. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

por Agência Senado